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Criança Segura está de casa nova

28 de maio de 2021

Ao longo dos 20 anos de atividades, a Criança Segura esteve comprometida com o desenvolvimento da cultura de prevenção de acidentes, com a certeza de que com a disseminação de informações, a implantação de políticas públicas e a mudança de comportamento e no ambiente, a maioria dos acidentes com crianças pode ser evitada.

 

Tanto é possível que, nesse período, contribuímos para a redução de mais de 45% no número de mortes infantis por causas acidentais, por meio do nosso trabalho de prevenção nas áreas de Mobilização, Comunicação e Políticas Públicas.

 

A partir de junho, uma nova história começa: nosso legado será continuado por parceiros muito queridos, o Instituto Bem Cuidar, braço de conhecimento da Aldeias Infantis SOS Brasil. Nosso conhecimento de cuidar da integridade das crianças e jovens se perpetuará e será ampliado sob esse novo olhar de acolhimento, proteção e afeto em família.

 

Desde 1967, a Aldeias Infantis SOS trabalha com a promoção do direito de viver em família, com a garantia de um cuidado de qualidade e com o desenvolvimento de entornos seguros e protetores para crianças, adolescentes e jovens.

 

Para continuar tendo acesso a informações de prevenção de acidentes com crianças e adolescentes, acompanhe as redes sociais do Instituto Bem Cuidar: Facebook e Instagram.

 

Criança Segura na Aldeias Infantis SOS Brasil. Crescendo para cuidar. Cuidando para crescer.

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Manifesto em Defesa da Vida das Crianças no Trânsito

22 de abril de 2021

No último dia 12 de abril, entrou em vigor a Lei nº 14.071 que altera o Código de Trânsito, impactando diretamente a vida de milhões de brasileiros. Entre as modificações, a consolidação da obrigatoriedade do uso de equipamentos de retenção infantil (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação) tornou-se consenso positivo entre especialistas, legisladores, Organizações da Sociedade Civil e a sociedade em geral.

A nova redação do artigo 64 do CTB inclui textualmente os dispositivos de retenção e determina o seu uso para crianças de até 10 anos que não tenham atingido 1,45m, pois os bancos dos veículos e os cintos de segurança são projetados para garantir o transporte seguro a partir dessa altura. Este entendimento se deu através do debate embasado em estudos e análise de dados e pela construção conjunta quando das audiências públicas na Câmara Federal e, consequentemente, da convicção dos deputados e senadores quanto à importância da utilização dos equipamentos de retenção infantil e de seu impacto na preservação da vida das crianças brasileiras.

Não por acaso, orientam da mesma forma a American Academy of Pediatrics e o Manual de Segurança no Trânsito sobre cinto de segurança e equipamentos de retenção infantil, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde, FIA Foundation, Global Road Safety Partnership e Banco Mundial.

Considerando que os dispositivos de retenção adequados são a única forma segura de transportar crianças dentro de um veículo, e que a correta utilização dos equipamentos é capaz de reduzir em até 71% o risco de óbito em uma colisão, a inclusão da altura no artigo 64 representa um avanço no CTB, colocando o Brasil entre os países com melhor e mais completa legislação no que tange à proteção da vida das crianças no trânsito.

Entretanto, ao analisarmos a Resolução CONTRAN N° 819, elaborada justamente para regulamentar o transporte das crianças segundo à nova Lei, a mesma parece desconsiderar a intenção do texto aprovado, ao indicar que na faixa etária entre 7,5 e 10 anos de idade o equipamento de retenção adequado seria apenas o cinto de segurança do automóvel.

Ante ao exposto e considerando a estatura média das crianças brasileiras, que segundo o IBGE só terão 1,45m após os 10 anos, a essa faixa etária ainda é indicado o uso do assento de elevação como equipamento mais adequado e seguro. Este dispositivo ajusta a altura da criança ao cinto de segurança do veículo, garantindo que este passe pelas partes corretas do corpo – quadril, centro do peito e ombro – assegurando de fato a sua proteção.

No Brasil, o trânsito é a principal causa externa de mortes de crianças e adolescentes de zero a 14 anos. Nos últimos dez anos, mais de 15 mil meninos e meninas perderam a vida em acidentes de trânsito que poderiam ter sido evitados.

Por esta razão, viemos por meio desta manifestar nossa preocupação quanto à Resolução CONTRAN N° 819, especialmente em relação ao artigo 2º e as orientações anexas. Como estão, a redação e as orientações podem induzir ao erro, não esclarecendo a necessidade do uso de assento de elevação por crianças que ainda não atingiram 1,45m de altura, indo na direção contrária ao aprovado na lei 14.071.

Desta forma, sugerimos a revisão da referida Resolução, de forma a fornecer a correta orientação aos pais, responsáveis e autoridades de trânsito quanto ao transporte seguro das crianças, facilitando a implementação da nova norma, evitando diferentes interpretações ou mesmo a contrariedade da Resolução em relação ao CTB.

Certos de que a proteção da vida de nossas crianças é uma prioridade para todos, aguardamos retorno e as providências com relação a nossa manifestação, reiterando nossa disposição em contribuir com o Conselho Nacional de Trânsito na construção de um trânsito mais humano e seguro.

Brasil, abril de 2021.

 

Aldeias Infantis SOS Brasil | Instituto Bem Cuidar

Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE)

Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET)

Avante – Educação e Mobilização Social

Criança Segura Safe Kids Brasil

Fundação José Luiz Egydio Setubal

Fundação Thiago de Moraes Gonzaga | Vida Urgente

Instituto da Infância (IFAN)

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

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Novo Código de Trânsito: o que muda no transporte das crianças

29 de março de 2021

O novo Código de Trânsito Brasileiro traz mudanças importantes no transporte das crianças. Atualmente, os acidentes de trânsito são a principal causa de morte acidental entre crianças de até 14 anos de idade no Brasil. Todos os dias, 3 crianças nesta faixa etária perdem a vida e outras 29 são hospitalizadas em razão desses acidentes.

As novas regras passam a valer a partir de abril de 2021 e uma delas está relacionada à “Lei da Cadeirinha”: crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 m de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura. Antes, a exigência era até 7 anos e meio de idade. Motoristas que descumprirem a lei estarão cometendo infração gravíssima e foi mantida a multa.

A mudança é uma importante medida para a segurança das crianças. Os bancos e cintos de segurança dos veículos são projetados para proteger adequadamente pessoas com mais de 1,45 metro de altura. Então, se a criança ainda não possui essa altura, ela precisa utilizar o assento de elevação para que o cinto de segurança passe pelas partes corretas do corpo – quadril, centro do peito e ombro.

“Os dispositivos de retenção veicular são a única forma segura de transporte de meninos e meninas. Utilizar o equipamento correto para sua idade e altura é essencial para que a criança esteja, de fato, protegida em caso de um acidente de trânsito. Quando usados corretamente, esses dispositivos reduzem em 71% o risco de morte em caso de acidente”, destaca Vania Schoemberner, gerente executiva da Criança Segura. A instituição foi uma das organizações que recomendaram as novas medidas por elas significarem um avanço no transporte seguro da garotada. 

Outro avanço é no transporte em motocicletas. Agora, somente crianças a partir dos 10 anos de idade poderão ser conduzidas em motos. Descumprir essa determinação é infração gravíssima, com multa.

Leia também:

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Mais informações em Tudo sobre Cadeirinha

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Evite acidentes ao preparar a decoração de Natal

26 de março de 2021

O Natal é uma das datas preferidas dos pequenos, que já começa com a montagem da árvore de Natal. Essa atividade reforça os laços entre pais e filhos, traz união para a família e é muito divertida!

Pensando nesta época do ano tão especial, a Criança Segura separou algumas dicas importantes para que tudo seja muito gostoso e seguro!

Árvore de Natal

Procure instalar a árvore em um canto da casa preferencialmente de difícil acesso para as crianças pequenas;

Evite instalar a árvore perto de móveis que podem ser escalados pelas crianças: isso evita que os pequenos escalem os móveis para alcançar a árvore e acabem sofrendo quedas;

Se a árvore for muito grande, é interessante deixá-la bem fixada em algum objeto estável e seguro para não cair sobre os pequenos.

Pisca-pisca

Evite o uso de luzes elétricas em árvores metálicas, pois ela pode ficar carregada com a eletricidade de luzes defeituosas e dar choques;

Desligue todas as luzes quando for dormir ou sair de casa. As luzes podem dar curto e iniciar um incêndio;

Ligue o pisca-pisca em tomadas que ficam longe do acesso das crianças;

Evite o usar velas acesas em árvores;

Não deixe fios desencapados e espalhados pelo chão;
A fiação da árvore deve ficar longe do alcance das crianças;

Substitua fios elétricos desencapados e proteja tomadas com tampas, fita isolante ou mesmo móveis;

Alguns pisca-piscas contém chumbo, elemento extremamente tóxico para crianças e adultos. Por conta disto, é importante lavar bem as mãos depois de mexer neste material e deixar fora do alcance das crianças.

Enfeites gerais

Festão e outros cordões usados na decoração podem trazer o risco de estrangulamento, especialmente para os menores. Por isso, muito cuidado ao utilizar esse tipo de material;

Evite colocar enfeites em escada, mas quando existir certifique-se que existem portões de segurança no topo e na base das escadas. Caso a escada seja aberta, instale redes ao longo dela;

Em janelas e sacadas com decoração, instale grades ou redes de proteção e não posicione moveis em baixo dessas janelas. Eles podem ser usados para escalar;

Tenha um cuidado especial com decorações que possam quebrar. Enfeites com pequenas peças removíveis devem ficar fora do alcance das crianças, pois são risco para engasgo;

Evite enfeites que se assemelhem a doces ou alimentos: crianças pequenas podem tentar comê-los;

Não deixe papéis de embrulho, sacos e fitas espalhados depois que os presentes forem abertos. Esses itens trazem risco de sufocação e asfixia para crianças.

Agora é só montar a árvore e esperar a chegada do Papai Noel!

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Prevenção de acidentes com medicamentos e produtos de higiene

A intoxicação ou envenenamento é a quinta maior causa de internação por motivos acidentais entre crianças com idade de zero a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2019, 3.876 meninos e meninas dessa faixa etária foram hospitalizados por esse motivo. 

Pensando nisto, fizemos um compilado com orientações prevenção de acidentes com medicamentos e produtos de higiene.

Mantenha os medicamentos longe do alcance das crianças

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance e da vista das crianças, mesmo os medicamentos que você toma diariamente. Crianças são naturalmente curiosas e podem facilmente acessar coisas, como remédios, se eles estiverem mantidos em locais ao seu alcance.

Evite guardar os medicamentos em bolsas ou mochilas

Muitas pessoas têm o hábito de guardar remédios na bolsa. Mas é preciso tomar muito cuidado, pois em um momento de descuido, a bolsa pode ficar acessível para a criança e ela pode acabar ingerindo algum medicamento. O melhor a se fazer é evitar guardá-los nesses locais. Caso seja necessário guardar na bolsa, coloque-a sempre em um lugar alto como, por exemplo, em um gancho na parede. 

Guarde os produtos de higiene longe do alcance das crianças

Pastas de dente, enxaguantes bucais e outros produtos de higiene podem ser muito atrativos para as crianças. Esses produtos podem ser tóxicos, caso sejam ingeridos, ou causar algum acidente se entrarem em contato com os olhos. Lembre-se sempre de guarda-los no armário longe do alcance dos pequenos.

Mude o local onde guarda os medicamentos ocasionalmente

Mantenha a segurança dos medicamentos em sua lista de verificação de cuidados com as crianças. Tenha em mente que, à medida em que elas aprendem novas habilidades, talvez você vá precisará mudar o local onde mantém os medicamentos para evitar acidentes por intoxicação.

Nunca se refira a um medicamento como doce

Isso pode levar a criança a pensar que o remédio não é perigoso ou que é agradável de comer. Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomar medicamentos na frente delas.

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Folder: Criança Segura no Carro

1 de março de 2021

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Programa Criança Segura na Escola 3a e 4a Séries

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Programa Criança Segura na Escola 1a e 2a Séries

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